The first problem that arises when one begins to learn the Jazz are the teachers. Embryonic trumpeters often ask me: "Should I have a classical teacher?" And that is a difficult question to answer. It is dangerous that someone starts to engage in an instrument without any kind of instruction. In either case you may be able to escape without injury. But overall learning by themselves do it the wrong way and pick up disastrous habits that they can not discard. On the other hand, an orthodox teacher teaches the orthodox method of playing - which is almost needless to say, is quite different from the method of Jazz. Will soon begin to teach to read music. And though such a knowledge of interest to a Jazz musician, is not essential. It may even be an obstacle if perhaps it gives too much importance. A Jazz musician should be able to improvise. Must be able to recognize the melodies by ear, memorize them and play them on your instrument without the aid of written music. If this becomes dependent on music written before it developed his ear and talent for improvisation (if any), it is natural to find that you can not play without notes stuck to his face. And that's the kiss of death for possible Jazz musician. Also the orthodox teacher will insist on a orthodox technique - pure tone without vibrato, with precision, etc.. If the pupil shakes up the instrument and play a fast vibrato in Louis Armstrong style, will receive a warning - the same will happen if it begins to growl like Pee Wee Russell or Sam Nanton Tricky.
Jazz is Jazz and the orthodox music is orthodox music . Never the two shall meet. So fellows, learn Jazz by working orthodox technique first is like trying to learn French by a Russian grammar. Unfortunately there are no teachers of Jazz - they are all still in the learning phase. There are some who teach execution in dance orchestra, of course - but does not learn much from them.
And so what remains to do? Well, to learn an instrument or starting an orchestra, there is an essential basis to both: a gramophone and a good collection of Jazz discs. Through this resource should be put on the head the sound of Jazz before whatever. It's the only way we have to learn Jazz. Not worth studying papers of music because none of the essential elements of Jazz - Hot tone, vibrato, blue notes, etc.. - can be transmitted in writing. On the most obvious reasons you can not learn by a book. The music of Jazz is played by ear - and should be learned by ear ...
Let me give you some practical suggestions:
1. Listen to Jazz as much as possible in the discs and slip the sound into the head;
2. If you are starting with an instrument, learn the rudiments of breath or strum, or with a teacher or with a printed book. If a teacher does not let him play to distract the teaching of orthodoxy - all you need is know the proper way to blow the instrument and strum the notes;
3. Soon they can scrape a tune on the instrument, began playing Jazz - catch you listening to your record collection and try to get them on the instrument, keeping in mind the tone and phrasing of Jazz. Play a disk in a easy tone and start to collaborate on it - you'll make an awful noise and the whole family will be mad, but do not let something as insignificant discourage you;
4. When you want to form an orquetra, make its first experimental tests on around a disc. Every musician should study the part that your instrument plays together and learn to play it alone and by ear. Do not be afraid to imitate. Take bits of whole sets of discs and copy them note for note, instrument by instrument. Then try a tune alone, applying the same principles. How to learn a tune? There is only one way - by ear again. The trumpet player should be able to play the melody ready by memory, applying its own phrasing and variations. The trombonist must develop an ear for harmony, in order to play the low notes correctly. And the clarinet should combine a feeling for melody and harmony so that it can weave a melody around the independent lead trumpet without colliding with it, and so on. Each instrument in a Jazz orchestra has a role to play - and that role is in the recordings of the great orchestras of the present and past. A final stark warning: If, after persistent attempts, you discover that have not the talent to catch the melody by ear, I doubt that its ambitions for Jazz musicians to resist this death sentence: There is no alternative method - the improvisation, the art of playing by ear, to make their music as they walk is the beginning and the end of Jazz.
(Humphrey Lyttelton Club Bulletin, n°4, vol.5)
"I just do not lock me in a music room with my piano, and spend two months playing Chopin, to say that I can play his works. It takes years of practice. So I think it funny when I read that a musician has decided to swerve and went on to play Jazz, only one hour to another. He was not anywhere, just tricked the unsuspecting people that now he plays Jazz. - OSCAR PETERSON
"Most jazz musicians modify the basic sound of an instrument." - GIL EVANS
"Music is your experience, your thoughts, your wisdom. If you don't live it, it won't come out of your horn." - CHARLIE PARKER
"I have been doing music all my life so everyday when I get up I expect music will be part of it." - GEORGE BENSON
"The most important thing I look for in a musician is whether he knows how to listen." - DUKE ELLINGTON
"Keep searching for that sound you hear in your head until it becomes a reality." - BILL EVANS
"A great teacher stimulates his student's creativity enough so that they go out and find the answers themselves." - HERBIE HANCOCK
"Improvisation is only one of the elements of jazz, which includes sounds, timbres, melody, rhythm and phrasing specific. Jazz requires experience, long practice, familiarity and continued dedication." - AUGUSTO SENNA
- Humphrey Lyttelton Club Bulletin, n°4, vol.5:
O primeiro problema que surge quando se começa a aprender o Jazz são os professores. Embrionários trompetistas perguntam-me muitas vezes: "Deverei ter um professor clássico?" E aí temos uma pergunta de difícil resposta. É perigoso que alguém começe a dedicar-se a um instrumento sem qualquer espécie de instrução. Num ou noutro caso é possível que consiga escapar sem prejuízo. Mas no geral aprendendo por si próprios fazem-no de maneira errada e apanham hábitos desastrosos de que não podem desfazer-se. Por outro lado, um professor ortodoxo ensinará o método ortodoxo de tocar - o qual, é quase desnecessário dizer, é completamente diferente do método do Jazz. Começará logo por ensinar a ler música. E apesar de tal conhecimento interessar a um músico de Jazz, não é essencial. Pode mesmo ser um obstáculo se porventura se lhe dá demasiada importância. Um músico de Jazz deve ser capaz de improvisar. Deve saber reconhecer as melodias pelo ouvido, decorá-las e reproduzí-las no seu instrumento sem o auxílio de música escrita. Se este se torna dependente da música escrita antes de ter desenvolvido o ouvido e o talento de improvisação (se o tiver), é natural que descubra que não poderá tocar sem ter as notas espetadas à sua frente. E esse é o beijo da morte para o possível músico de Jazz. Também o professor ortodoxo insistirá numa técnica ortodoxa - tom puro sem vibrato, com precisão, etc. Se o pupilo sacudir o instrumento e reproduzir um rápido vibrato à Louis Armstrong, receberá uma advertência - e o mesmo acontecerá se começar a rosnar como Pee Wee Russell ou Tricky Sam Nanton.
O Jazz é o Jazz e a música ortodoxa é música ortodoxa. Jamais as duas coisas se encontrarão. Portanto companheiros, aprender o Jazz trabalhando primeiro a técnica ortodoxa é como tentar aprender francês por uma gramática russa. Infelizmente não existem professores de Jazz - ainda estão todos na fase de aprendizagem. Há alguns que ensinam execução de orquestra de dança, claro - mas não se aprende muito com eles.
E assim o que resta a fazer? Bem, para aprender um instrumento ou para começar uma orquestra, há uma base essencial a ambas as coisas: um gramofone e uma boa coleção de discos de Jazz. Por meio deste recurso deve-se meter na cabeça o som do Jazz antes de seja o que for. É a única maneira que temos de aprender o Jazz. Não vale a pena estudar papéis de música porque nenhum dos elementos essenciais do Jazz - tom hot, vibrato, notas blue, etc. - pode transmitir-se por escrito. Por razões mais óbvias não se pode aprender por um livro. A música de Jazz toca-se de ouvido - e deve ser aprendida de ouvido...
Deixem-me dar algumas sugestões práticas:
1. Ouçam Jazz o máximo possível em discos e metam o som na cabeça;
2. Se estão a começar com um instrumento, aprendam os rudimentos de sopro ou de dedilhar, ou com um professor ou com um livro impresso. Se forem a um professor não deixem que ele os desviem ensinando a tocar do modo ortodoxo - tudo o que precisam é conhecer a maneira correta de soprar o instrumento e de dedilhar as notas;
3. Logo que consigam arranhar uma melodia no instrumento, comecem a tocar Jazz - apanhem músicas da sua coleção de discos e experimentem obtê-los no instrumento, conservando na mente a sonoridade e o fraseado do Jazz. Toquem um disco num tom fácil e colaborem nele - farão um barulho horrível e a família toda ficará doida, mas não deixem que uma coisa tão insignificante os desencoraje;
4. Quando quiserem montar uma orquetra, façam os seus primeiros ensaios experimentais à volta de um disco. Cada músico deve estudar a parte que o seu instrumento toca no conjunto e aprender a tocá-la por si só e de ouvido. Não tenham medo de imitar. Tirem bocados inteiros de conjuntos de discos e copiem-nos nota por nota, instrumento por instrumento. Depois experimentem uma melodia sozinhos, aplicando os mesmos princípios. Como aprender uma melodia? Só há uma maneira - outra vez de ouvido. O trompetista deve ser capaz de tocar a melodia logo de memória, aplicando o seu próprio fraseado e variações. O trombonista deve desenvolver o ouvido para a harmonia, de modo a poder dar assim as notas baixas corretamente. E o clarinete deve combinar um sentimento pela melodia e pela harmonia para que possa entrelaçar uma melodia independente à volta do lead do trompete sem com ele se chocar, e assim por diante. Cada instrumento numa orquestra de Jazz tem um papel a realizar - e esse papel está nas gravações das grandes orquestras do presente e do passado. Um último aviso sombrio: se, depois de tentativas persistentes, descobrirem que não tem talento para apanhar a melodia de ouvido, duvido que a suas ambições de músicos de Jazz possam resistir a essa sentença de morte: Não há método alternativo - a improvisação, a arte de tocar de ouvido, de fazer a sua música à medida que forem andando é o princípio e o fim do Jazz.
"Não basta eu me trancar numa sala de música com meu piano, e passar dois meses tocando Chopin, para dizer que posso tocar a sua obra. São necessários anos de prática. Assim, acho graça quando leio que um músico decidiu dar uma guinada e passou a tocar Jazz de uma hora para outra. Ele não foi a parte alguma, apenas enganou os incautos que agora toca Jazz". - OSCAR PETERSON
"A maioria dos músicos de Jazz modifica o som básico de um instrumento". - GIL EVANS
"A música é a sua experiência, seus pensamentos, sua sabedoria. Se você não a vivencia, ele não sairá de seu instrumento." - CHARLIE PARKER
"Tenho feito música por toda a minha vida, e assim todos os dias quando me levanto, eu espero que a música seja parte dela." - GEORGE BENSON
"A coisa mais importante que procuro em um músico é se ele sabe ouvir." - DUKE ELLINGTON
"Mantenha-se à procura desse som que você ouve em sua cabeça até que ele se torne uma realidade". - BILL EVANS
"Um grande professor estimula a criatividade do seu aluno o suficiente para que ele saia por aí e encontre as próprias respostas." - HERBIE HANCOCK
"O improviso é apenas um dos elementos do Jazz, que inclui sonoridades, timbres, melodia, ritmo e fraseado específicos. Jazz requer vivência, longa prática, experiência, familiaridade e dedicação contínua". - AUGUSTO SENNA
"Working with Monk brought me close to a musical architect of the highest order. I felt I learned from him in every way: through the senses, theoretically, technically. I would talk to Monk about musical problems, and he would sit at the piano and show me the answers just by playing them. I could watch him play and find out the things I wanted to know. Also, I could see a lot of things that I didn't know about at all." - John Coltrane
The musical phrase by Helio Delmiro
Hello guys of the strings! Guitarists, violonists of different hillsides. It is with great pleasure that we bring to you some observations that relate to improvisation.
I often compare the phraseology in improvisation with the construction of a grammar phrase, which by definition expresses its full meaning. So too, must be in a phraseological form, what we build in our improvisations.
I have noticed a prevailing trend - what has come to my ears - of an impromptu pre-designed, more laboratory than of inspiration (read, here, inspiration as a spontaneous thing).
Many of these improvisations with cool results, but others, without segment, very choppy.
C'mon, who does not remember that the practice, experience precedes theory: there are currently abundant source of information on methodology of improvisation.
Moreover, we should not leave the seek of the comprehensive practice of spontaneity.
With boldness, without the worry of the error. We must take the role of the blackboard, and drew our experiences of the true source of inspiration that is our heart.
I think, to avoid extremes, at the junction of two ways, form great guitarists.
The musical phrase by Helio Delmiro (Brazilian jazz guitarist) - Extract from Brazilian Guitar Player Magazine.
Olá pessoal das cordas! Guitarristas, violonistas das mais variadas vertentes. É com grande prazer que trago para vocês algumas observações que dizem respeito à improvisação.
Costumo comparar a fraseologia na improvisação com a construção de uma oração gramatical, que por sua definição exprime um sentido completo. Assim também deve ser, de uma forma fraseológica, o que construimos em nossas improvisações.
Tenho notado uma tendência predominante - daquilo que tem chegado aos meus ouvidos - de um improviso pré-concebido, mais de laboratório do que de inspiração (entenda, aqui, inspiração como sendo uma coisa espontânea).
Muitos desses improvisos com resultados até legais, outros porém, sem segmento, muito entrecortado.
Um alô, para quem não lembra que a prática, a experiência, precede a teorização: há atualmente abundante fonte de informação sobre metodologia de improviso.
Por outro lado, não devemos deixar de buscar a exaustiva prática da espontaneidade.
Com intrepidez, sem a preocupação do erro. Precisamos tirar do papel, do quadro negro, e extraírmos nossas experiências da verdadeira fonte de inspiração que é o nosso coração.
Penso que, para evitar radicalismos, na junção dos dois aspectos, saem grandes guitarristas.
A frase musical por Hélio Delmiro. Extraído da Revista Guitar Player brasileira.
I often compare the phraseology in improvisation with the construction of a grammar phrase, which by definition expresses its full meaning. So too, must be in a phraseological form, what we build in our improvisations.
I have noticed a prevailing trend - what has come to my ears - of an impromptu pre-designed, more laboratory than of inspiration (read, here, inspiration as a spontaneous thing).
Many of these improvisations with cool results, but others, without segment, very choppy.
C'mon, who does not remember that the practice, experience precedes theory: there are currently abundant source of information on methodology of improvisation.
Moreover, we should not leave the seek of the comprehensive practice of spontaneity.
With boldness, without the worry of the error. We must take the role of the blackboard, and drew our experiences of the true source of inspiration that is our heart.
I think, to avoid extremes, at the junction of two ways, form great guitarists.
The musical phrase by Helio Delmiro (Brazilian jazz guitarist) - Extract from Brazilian Guitar Player Magazine.
Olá pessoal das cordas! Guitarristas, violonistas das mais variadas vertentes. É com grande prazer que trago para vocês algumas observações que dizem respeito à improvisação.
Costumo comparar a fraseologia na improvisação com a construção de uma oração gramatical, que por sua definição exprime um sentido completo. Assim também deve ser, de uma forma fraseológica, o que construimos em nossas improvisações.
Tenho notado uma tendência predominante - daquilo que tem chegado aos meus ouvidos - de um improviso pré-concebido, mais de laboratório do que de inspiração (entenda, aqui, inspiração como sendo uma coisa espontânea).
Muitos desses improvisos com resultados até legais, outros porém, sem segmento, muito entrecortado.
Um alô, para quem não lembra que a prática, a experiência, precede a teorização: há atualmente abundante fonte de informação sobre metodologia de improviso.
Por outro lado, não devemos deixar de buscar a exaustiva prática da espontaneidade.
Com intrepidez, sem a preocupação do erro. Precisamos tirar do papel, do quadro negro, e extraírmos nossas experiências da verdadeira fonte de inspiração que é o nosso coração.
Penso que, para evitar radicalismos, na junção dos dois aspectos, saem grandes guitarristas.
A frase musical por Hélio Delmiro. Extraído da Revista Guitar Player brasileira.
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Augusto Senna
"Jazz is rhythm and meaning." - Henri Matisse
"There are great things in real jazz, the talent to improvise, the experience, the musician and the public become just one. " - Henri Matisse
"I don't have a definition of Jazz. You're just supposed to know it when you hear it." - Thelonious Monk
"Music is your experience, your thoughts, your wisdom. If you don't live it, it won't come out of your horn." - Charlie Parker
"It's all music". - Duke Elington
As cyberspace is packed with extensive material available, is somewhat difficult to identify a gem in the sea of ideas that spill over into feelings unique, unforgettable, and snatching in jazz, this four-letter word as well as f ***, coitus delicious of epiphanic lyricism that the inspiration values and glorifies the other, or the collective, to get closer to the thunder whispering to all the stars.
Oh! Yeah! fellows, ramblings aside, the jazz as well as coffee and woman, should be served and tasted hot. Wake up baby! Let's go to the banquet feast energumen where the doors of perception are served. C'mon baby! Move your little feet dangling for me. Please Uirapuru sing again devilish tone-raising hairs ...
Henri Matisse - "Nu Bleu IV (Naked Blue IV)" - (1952)
Litograph - Musée Matisse, Nice, France
Litograph - Musée Matisse, Nice, France
http://100sentidoscomsentidos.blogspot.com/2008/10/matisse.html
" Existem coisas maravilhosas no verdadeiro jazz, o talento de improvisar, a vivência, do músico e do público tornarem-se apenas num". - Henri Matisse
Como o espaço cibernético está lotado de extenso material disponível, fica um pouco difícil identificar uma preciosidade no mar das idéias que se extravasam em sentimentos únicos, inesquecíveis, e de arrebatamento no jazz, esta palavra creole de quatro letras assim como f***, coito delicioso de lirismos epifânicos em que a inspiração valoriza e glorifica o outro, ou o coletivo, para aproximar-se do trovão sussurrando para as estrelas.
Oh! Yeah! amigos, divagações à parte, o jazz assim como o café e a mulher, deve ser servido e degustado quente. Acorde amor! vamos para a festa energumena onde o banquete dos portais da percepção será servido. Vamos lá bebê! mexa-se balançando os pezinhos para mim. Por favor, cante de novo Uirapuru o tonus diabolicus de arrepiar os cabelinhos...
Enjoy this jazz with potato chips (french fries)
Uirapuru singin' pure jazz melodies.
O Uirapuru é uma ave muito comum na Amazônia Brasileira. Possui um canto longo, de uma melodia suave. Dizem que ele canta cerca de quinze dias por ano. Os nativos da floresta relatam que quando o Uirapuru canta, toda a floresta fica em silêncio rendendo-lhe homenagem.
Heitor Villa-Lobos, ilustre compositor brasileiro, em 1917 compôs uma sinfonia intitulada "Uirapuru", baseado em material do folclore coletado em viagens pelo interior do Brasil.
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Augusto Senna
John Coltrane Jazz Quotes
“Over all, I think the main thing a musician would like to do is give a picture to the listener of the many wonderful things that he knows of and senses in the universe. . . That’s what I would like to do. I think that’s one of the greatest things you can do in life and we all try to do it in some way. The musician’s is through his music.” - John Coltrane
“Sometimes I wish I could walk up to my music for the first time, as if I had never heard it before. Being so inescapably a part of it, I’ll never know what the listener gets, what the listener feels, and that’s too bad.” - John Coltrane
“All a musician can do is to get closer to the sources of nature, and so feel that he is in communion with the natural laws.” - John Coltrane
“My music is the spiritual expression of what I am — my faith, my knowledge, my being … When you begin to see the possibilities of music, you desire to do something really good for people, to help humanity free itself from its hangups … I want to speak to their souls.” - John Coltrane
"I think playing and writing go hand in hand. I don't feel that at this stage of the game I can actually sit down and say I'm going to write a piece that will do this or that for the people -a thing which some artists can do- but I'm trying to tune myself so I can look to myself and to nature and to other sounds in music and interpret things that I feel there and present them to people. Eventually I hope to reach a stage where I have a vast warehouse of study and knowledge to be able to produce any certain thing.
Duke Ellington is one person who can do this -that's really heavy musicianship and I haven't reached that stage yet. I've been predominantly a soloist all my natural life, and now I'm a soloist with my own band, and this has led me into this other thing: what am I going to play and why?
My material is mainly my own, and I find some of my best work comes from the most challenging material. Sometimes we write things to be easy, sometimes to be hard, it depends on what we want to do. A year ago we had quite a few standards which made up a third of the book, but now other people, certainly Ornette (Coleman) and Eric (Dolphy), have been responsible for other influences." - John Coltrane 1962 interview, "Jazz Monthly"
"It's more than beauty that I feel in music -that I think that musicians feel in music. What we know we feel we'd like to convey to the listener. We hope that this can be shared by all. I think, basically, that's about what it is we're trying to do. If you ask me that question, I might say this today and tomorrow something entirely different, because there are many things to do in music.
But over-all, I think the main thing a musician would like to do is to give a picture to the listener of the many wonderful things he knows and senses in the universe. That's what music is to me -it's just another way of saying this is a big, beautiful universe we live in, that's been given to us, and here's an example of just how magnificent and encompassing it is. That's what I would like to do, I think that's one of the greatest things you can do in life, and we try to do it in some way. The musician's way is through his music." - John Coltrane (When asked what he and Eric Dolphy were trying to achieve)
Miles Davis, in addition to being one of the most talented and distinctive musicians to grace the annals of jazz history, had a unique reputation when it came to his speaking voice–both for his hoarse whisper and his pithy, rather Zen-like way of communicating with his band members, which sometimes resulted in amusing exchanges, such as his retort to John Coltrane’s lament that he couldn’t stop soloing: “Try taking the saxophone out of your mouth.”
http://k-kao-shima.blogspot.com/2010/07/world-according-to-john-coltrane-1991.html
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“Sometimes I wish I could walk up to my music for the first time, as if I had never heard it before. Being so inescapably a part of it, I’ll never know what the listener gets, what the listener feels, and that’s too bad.” - John Coltrane
“All a musician can do is to get closer to the sources of nature, and so feel that he is in communion with the natural laws.” - John Coltrane
“My music is the spiritual expression of what I am — my faith, my knowledge, my being … When you begin to see the possibilities of music, you desire to do something really good for people, to help humanity free itself from its hangups … I want to speak to their souls.” - John Coltrane
"I think playing and writing go hand in hand. I don't feel that at this stage of the game I can actually sit down and say I'm going to write a piece that will do this or that for the people -a thing which some artists can do- but I'm trying to tune myself so I can look to myself and to nature and to other sounds in music and interpret things that I feel there and present them to people. Eventually I hope to reach a stage where I have a vast warehouse of study and knowledge to be able to produce any certain thing.
Duke Ellington is one person who can do this -that's really heavy musicianship and I haven't reached that stage yet. I've been predominantly a soloist all my natural life, and now I'm a soloist with my own band, and this has led me into this other thing: what am I going to play and why?
My material is mainly my own, and I find some of my best work comes from the most challenging material. Sometimes we write things to be easy, sometimes to be hard, it depends on what we want to do. A year ago we had quite a few standards which made up a third of the book, but now other people, certainly Ornette (Coleman) and Eric (Dolphy), have been responsible for other influences." - John Coltrane 1962 interview, "Jazz Monthly"
"It's more than beauty that I feel in music -that I think that musicians feel in music. What we know we feel we'd like to convey to the listener. We hope that this can be shared by all. I think, basically, that's about what it is we're trying to do. If you ask me that question, I might say this today and tomorrow something entirely different, because there are many things to do in music.
But over-all, I think the main thing a musician would like to do is to give a picture to the listener of the many wonderful things he knows and senses in the universe. That's what music is to me -it's just another way of saying this is a big, beautiful universe we live in, that's been given to us, and here's an example of just how magnificent and encompassing it is. That's what I would like to do, I think that's one of the greatest things you can do in life, and we try to do it in some way. The musician's way is through his music." - John Coltrane (When asked what he and Eric Dolphy were trying to achieve)
Miles Davis, in addition to being one of the most talented and distinctive musicians to grace the annals of jazz history, had a unique reputation when it came to his speaking voice–both for his hoarse whisper and his pithy, rather Zen-like way of communicating with his band members, which sometimes resulted in amusing exchanges, such as his retort to John Coltrane’s lament that he couldn’t stop soloing: “Try taking the saxophone out of your mouth.”
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Augusto Senna
Tiny Grimes: An American Original Jazz Guitar Player
Coleman Hawkins - "Music should always be an adventure."
Sonny Rollins - "Jazz is the type of music that can absorb so many things & still be Jazz."
Nina Simone - "Jazz is not just music, it's a way of life, it's a way of being, a way of thinking."
Lester Young - "You can have tone & technique but without originality you ain't really nowhere. Gotta be original."
As a result of Tiny Grimes appearance on this and other "Prestige" albums he can expect once more to take his place at the top rank of jazz soloists, a position he lost with the closing of 52nd Street during the late forties and the sharp division that occurred between modern jazz adherents and those of earlier jazz styles.
Tiny was among many musicians who didn't want to be typed in one category or another and left New York to go on the road in 1947. "Prestige" wanted him for a series of recording dates and found him in Philadelphia, working regularly with his own combos through-out the East, but definitely out of the limelight that he once shared with such giants as Coleman Hawkins, Dizzy Gillespie and Art Tatum during the middle forties.
Tiny Grimes is a completely self-taught musician who was able to pick up enough on the piano as a teenager, to get started as a professional during the middle thirties around Washington and Philadelphia. He came to New York in 1938 and gigged around as a pianist and dancer and became attracted to the guitar through the skill of a than well-regarded but-now-forgotten specialist named Napoleon "Snags" Allen who was a member of the Harlem Highlanders. "Snags was the one who got me started and he was one of the greatest then, but nobody ever knew about him. I think he's still around New York." Tiny was sufficiently inspired to buy his first guitar, a four-stringed instrument made by Eddie Bell who still makes them to order for Tiny.
Constant practice plus regular nightly appearances for listening, learning and jamming at Clark Monroe's Uptown House and Minton's Playhouse brought his inherent skill to the attention of the regulars, who then included Dizzy, Joe Guy, Don Byas, and guitarists Floyd Smith and Charlie Christian. Some of the feeling for the blues that Christian and Smith both had rubbed off on Tiny, who rather than ape their styles, chose to build his own personal identity. "Charlie used to work out with my guitar because it gave him a different feeling and Floyd knew his instrument backwards and forward. Both helped me in those days when I was getting started."
He made his first regular association late in 1940, when he joined Austin Powell's Cats and the Fiddle combo. He travelled with them for a year, making his first records on both piano and guitar, and wound up in California as the Second World War became a reality for the United States.
After work, Tiny found his way to the headquarters of after-hours jamming, a club named Lovejoys in Los Angeles. Tiny could get a strong workout there in the company of men like Oscar Moore, Nat Cole, Irving Ashby, Lester Young, Paul Campbell, Bumps Myers and T-Bone Walker.
“That was where the Art Tatum trio got started. Art and Slam Stewart and I would get something going together and pretty soon the place would be packed and nobody could get in. Not long after that Art asked me to play with him regularly. When they closed the doors, I'd finish up with Prez and T-Bone on Prez' front porch. Just T-Bone, Prez and me. I can't say enough about T-Bone, he's one of the all-time greats and a close friend of mine."
Back East, the Art Tatum Trio with Tiny and Slam became one of the legends on 52nd Street and they made some remarkable records, few of which are available today. Tiny had to woodshed a lot in the beginning because Art took it for granted that he had previous formal training. "I had him fooled for a long time, because he thought I was playing with six strings. He was really surprised when he found out I just picked up the guitar a little while before I met him."
By 1944 Tiny’s own reputation was well-established with jazz musicians and public alike, and he went out on his own to form his own units which soon became almost as popular as Tatum's had been. He made his first record session under his own name that year, and it was remarkable especially for the presence of Charlie Parker, unknown except to a small handful of musicians.
Tiny also contributed heavily to the success of Ike Quebec's "Blue Harlem", one of the best records made during the forties. His combos had the services of Trummy Young, Al Haig, Marlowe Morris and John Hardee at different times and they were to be found regularly at the "Downbeat Club" or the "Famous Door" through 1947.
With the end of 52nd Street, as a jazz landmark, Tiny hit the road and played extensively through the mid-west and middle Atlantic states for the next decade, making only occasional return trips to New York for record sessions. He introduced his swinging versions of "Annie Laurie" and "Frankie and Johnnie" in 1949 and his group accompanied Billie Holiday for some blues dates in 1951.
He formed a group modelled after the old Harlem Highlanders in 1951, which he called the Rocking Highlanders. They went to work every night fully attired in tam and kilts. Since 1955 he has made his home in Philadelphia and his current quartet (John Byrd, tenor; James "Uncle Dave" Davis, organ; Al "Chink" Richards, drums) can be heard at most of the jazz clubs in the New Jersey-Pennsylvania region.
...
Tiny plays all styles of music and he wants it known that "... I've always liked the real blues. I don't mean that rock n‘ roll stuff either. If a man can't play the blues he won't last very long ..."
(Notes by Franklin S. Driggs)
Notes reproduced from the original album liner:
Tiny Grimes & Jerome Richardson - Tiny in Swingsville - 1958
(Photo by Peter Riley)
Como resultado da aparição de Tiny Grimes neste e em outros álbuns da "Prestige" ele pode esperar mais uma vez seu reconhecimento no topo do ranking dos solistas de jazz, uma posição que perdeu com o fechamento da Rua 52 durante o final dos anos quarenta e na nítida divisão que ocorreu entre os adeptos do jazz moderno e dos estilos de jazz mais antigos.
Tiny estava entre os muitos músicos que não queriam ser caracterizados em um ou outro estilo e deixou Nova Iorque para tomar a estrada em 1947. A "Prestige" queria que ele gravasse para uma série de datas e o encontrou na Filadélfia, trabalhando regularmente com seus próprios grupos durante todo o leste, mas definitivamente longe dos holofotes, que uma vez ele compartilhou com gigantes do naipe de Coleman Hawkins, Dizzy Gillespie e Art Tatum, durante meados dos anos quarenta.
Tiny Grimes é um músico autodidata que era capaz de tocar o suficiente sobre o piano ainda adolescente, para começar como um profissional durante a metade dos anos trinta ao redor de Washington e Filadélfia. Ele veio a Nova York em 1938 e se apresentou como pianista e dançarino e tornou-se atraído pela guitarra através da habilidade de um bem respeitado, mas-agora-esquecido especialista chamado Napoleon "Snags" Allen, que era um membro do Highlanders Harlem. "Snags foi quem me iniciou e foi um dos maiores então, mas ninguém sabia sobre ele. Eu acho que ele ainda está em Nova York." Tiny estava suficientemente inspirado à comprar sua primeira guitarra-tenor, um instrumento de quatro cordas feitas por Eddie Bell que ainda as fornece a Tiny.
A prática constante, além de aparições regulares noturnas para escutar, aprender e tocar no "Uptown Clark Monroe's House" e no "Minton's Playhouse" chamou atenção de sua habilidade inata entre os frequentadores, que então incluíam Dizzy, Joe Guy, Don Byas, e os guitarristas Floyd Smith e Charlie Christian. Alguns dos sentimentos de blues, que tanto Christian quanto Smith, tinham raspado de Tiny, que ao invés de se aproveitar do estilo alheio, escolheu construir sua própria identidade musical.
"Charlie costumava tocar com a minha guitarra porque lhe dava uma sensação diferente e Floyd conhecia o seu instrumento 'de trás para frente'. Ambos me ajudaram naqueles dias quando eu estava começando."
Ele fez sua primeira associação regular no final dos anos 40, quando ele se juntou aos Austin Powell's Cats and The Fiddle (Os gatos e o violino). Ele viajou com eles por um ano, fazendo suas primeiras gravações em tanto piano quanto guitarra, e acabou na Califórnia, assim que a Segunda Guerra Mundial se tornou uma realidade para os Estados Unidos.
Depois do trabalho, Tiny encontrou o seu caminho tocando no quartel-general dos encontros depois do expediente, um clube chamado Lovejoys em Los Angeles. Tiny poderia começar a adquirir bastante experiência por lá, na companhia de tipos como Oscar Moore, Nat Cole, Irving Ashby, Lester Young, Paul Campbell, Myers Bumps e T-Bone Walker.
"Isso foi quando o trio do Art Tatum começou. Art, Slam Stewart e eu gostaríamos de conseguir algo que tivesse respaldo do público e logo o lugar estaria tão lotado que ninguém mais poderia adentrar. Não muito tempo depois, que Art me pediu para tocar com ele regularmente. Quando eles fecharam as portas, eu terminei com Prez (Lester Young) e T-Bone na linha de frente do grupo de Prez. Apenas T-Bone, Prez e eu. Eu não posso dizer muita coisa sobre o T-Bone, apenas que ele é um dos grandes de todos os tempos e um grande amigo meu. "
De volta ao leste, o Trio de Art Tatum com Tiny e Slam se tornou uma das lendas da Rua 52, e fizeram alguns registros notáveis, alguns dos quais estão disponíveis hoje. Tiny teve que trabalhar muito no início porque o Art tinha conhecimentos formais prévios. "Eu o tinha enganado por um longo tempo, porque ele pensou que eu estava tocando com um guitarra de seis cordas. Ele ficou realmente surpreso quando descobriu que eu só começei a tocar a guitarra um pouco antes de conhecê-lo. "
Em 1944, a reputação pessoal de Tiny estava bem estabelecida entre músicos de jazz e com o público, então ele saiu por conta própria para formar seus próprios grupos, que logo se tornaram quase tão populares quanto o trio de Tatum havia sido. Ele fez sua primeira sessão de gravação em seu próprio nome naquele ano, que ficou marcada especialmente pela presença de Charlie Parker, na época um desconhecido, exceto para um pequeno punhado de músicos.
Tiny também contribuiu fortemente para o sucesso do disco de Ike Quebec "Blue Harlem", um dos melhores registros feitos durante a década de quarenta. Seus grupos tiveram o serviços de Trummy Young, Al Haig, Marlowe Morris e John Hardee em épocas diferentes e que se encontravam regularmente no "Downbeat Club" ou no "Famous Door" durante o ano de 1947.
Com o fim da Rua 52, como um marco do jazz, Tiny pega a estrada e toca exaustivamente pelo centro-oeste e estados do meio-Atlântico durante a próxima década, fazendo apenas viagens eventuais de retorno à Nova York para as sessões de gravação. Ele apresenta suas versões swingadas de "Annie Laurie" e "Frankie e Johnny" em 1949, e seu grupo acompanha Billie Holiday em alguns blues datados de 1951.
Ele formou um grupo espelhado nos antigos Harlem Highlanders, que em 1951, ele chamou de Highlanders Rocking. Eles começaram a trabalhar todas as noites, literalmente "arregaçando as mangas" no serviço. Desde 1955 ele fez da Filadélfia a sua casa, e seu quarteto atual (John Byrd, tenor; James "Tio Dave" Davis, órgão; Al "Chink" Richards, bateria) pode ser ouvido na maioria dos clubes de jazz da região de New Jersey- Pensilvânia.
...
Tiny toca todos os estilos de música e quer que se saiba que: "... Eu sempre gostei do blues de verdade. Eu não quero dizer que coisas do rock 'n' roll também. Se um cara não consegue tocar o blues, ele não vai durar muito tempo ... "
(Notas por Franklin S. Driggs)
Notas reproduzidas a partir do encarte do álbum original:
Tiny Grimes & Jerome Richardson - Tiny em Swingsville - 1958
(Foto por Peter Riley)
Sonny Rollins - "Jazz is the type of music that can absorb so many things & still be Jazz."
Nina Simone - "Jazz is not just music, it's a way of life, it's a way of being, a way of thinking."
Lester Young - "You can have tone & technique but without originality you ain't really nowhere. Gotta be original."
As a result of Tiny Grimes appearance on this and other "Prestige" albums he can expect once more to take his place at the top rank of jazz soloists, a position he lost with the closing of 52nd Street during the late forties and the sharp division that occurred between modern jazz adherents and those of earlier jazz styles.
Tiny was among many musicians who didn't want to be typed in one category or another and left New York to go on the road in 1947. "Prestige" wanted him for a series of recording dates and found him in Philadelphia, working regularly with his own combos through-out the East, but definitely out of the limelight that he once shared with such giants as Coleman Hawkins, Dizzy Gillespie and Art Tatum during the middle forties.
Tiny Grimes is a completely self-taught musician who was able to pick up enough on the piano as a teenager, to get started as a professional during the middle thirties around Washington and Philadelphia. He came to New York in 1938 and gigged around as a pianist and dancer and became attracted to the guitar through the skill of a than well-regarded but-now-forgotten specialist named Napoleon "Snags" Allen who was a member of the Harlem Highlanders. "Snags was the one who got me started and he was one of the greatest then, but nobody ever knew about him. I think he's still around New York." Tiny was sufficiently inspired to buy his first guitar, a four-stringed instrument made by Eddie Bell who still makes them to order for Tiny.
Constant practice plus regular nightly appearances for listening, learning and jamming at Clark Monroe's Uptown House and Minton's Playhouse brought his inherent skill to the attention of the regulars, who then included Dizzy, Joe Guy, Don Byas, and guitarists Floyd Smith and Charlie Christian. Some of the feeling for the blues that Christian and Smith both had rubbed off on Tiny, who rather than ape their styles, chose to build his own personal identity. "Charlie used to work out with my guitar because it gave him a different feeling and Floyd knew his instrument backwards and forward. Both helped me in those days when I was getting started."
He made his first regular association late in 1940, when he joined Austin Powell's Cats and the Fiddle combo. He travelled with them for a year, making his first records on both piano and guitar, and wound up in California as the Second World War became a reality for the United States.
After work, Tiny found his way to the headquarters of after-hours jamming, a club named Lovejoys in Los Angeles. Tiny could get a strong workout there in the company of men like Oscar Moore, Nat Cole, Irving Ashby, Lester Young, Paul Campbell, Bumps Myers and T-Bone Walker.
“That was where the Art Tatum trio got started. Art and Slam Stewart and I would get something going together and pretty soon the place would be packed and nobody could get in. Not long after that Art asked me to play with him regularly. When they closed the doors, I'd finish up with Prez and T-Bone on Prez' front porch. Just T-Bone, Prez and me. I can't say enough about T-Bone, he's one of the all-time greats and a close friend of mine."
Back East, the Art Tatum Trio with Tiny and Slam became one of the legends on 52nd Street and they made some remarkable records, few of which are available today. Tiny had to woodshed a lot in the beginning because Art took it for granted that he had previous formal training. "I had him fooled for a long time, because he thought I was playing with six strings. He was really surprised when he found out I just picked up the guitar a little while before I met him."
By 1944 Tiny’s own reputation was well-established with jazz musicians and public alike, and he went out on his own to form his own units which soon became almost as popular as Tatum's had been. He made his first record session under his own name that year, and it was remarkable especially for the presence of Charlie Parker, unknown except to a small handful of musicians.
Tiny also contributed heavily to the success of Ike Quebec's "Blue Harlem", one of the best records made during the forties. His combos had the services of Trummy Young, Al Haig, Marlowe Morris and John Hardee at different times and they were to be found regularly at the "Downbeat Club" or the "Famous Door" through 1947.
With the end of 52nd Street, as a jazz landmark, Tiny hit the road and played extensively through the mid-west and middle Atlantic states for the next decade, making only occasional return trips to New York for record sessions. He introduced his swinging versions of "Annie Laurie" and "Frankie and Johnnie" in 1949 and his group accompanied Billie Holiday for some blues dates in 1951.
He formed a group modelled after the old Harlem Highlanders in 1951, which he called the Rocking Highlanders. They went to work every night fully attired in tam and kilts. Since 1955 he has made his home in Philadelphia and his current quartet (John Byrd, tenor; James "Uncle Dave" Davis, organ; Al "Chink" Richards, drums) can be heard at most of the jazz clubs in the New Jersey-Pennsylvania region.
...
Tiny plays all styles of music and he wants it known that "... I've always liked the real blues. I don't mean that rock n‘ roll stuff either. If a man can't play the blues he won't last very long ..."
(Notes by Franklin S. Driggs)
Notes reproduced from the original album liner:
Tiny Grimes & Jerome Richardson - Tiny in Swingsville - 1958
(Photo by Peter Riley)
Como resultado da aparição de Tiny Grimes neste e em outros álbuns da "Prestige" ele pode esperar mais uma vez seu reconhecimento no topo do ranking dos solistas de jazz, uma posição que perdeu com o fechamento da Rua 52 durante o final dos anos quarenta e na nítida divisão que ocorreu entre os adeptos do jazz moderno e dos estilos de jazz mais antigos.
Tiny estava entre os muitos músicos que não queriam ser caracterizados em um ou outro estilo e deixou Nova Iorque para tomar a estrada em 1947. A "Prestige" queria que ele gravasse para uma série de datas e o encontrou na Filadélfia, trabalhando regularmente com seus próprios grupos durante todo o leste, mas definitivamente longe dos holofotes, que uma vez ele compartilhou com gigantes do naipe de Coleman Hawkins, Dizzy Gillespie e Art Tatum, durante meados dos anos quarenta.
Tiny Grimes é um músico autodidata que era capaz de tocar o suficiente sobre o piano ainda adolescente, para começar como um profissional durante a metade dos anos trinta ao redor de Washington e Filadélfia. Ele veio a Nova York em 1938 e se apresentou como pianista e dançarino e tornou-se atraído pela guitarra através da habilidade de um bem respeitado, mas-agora-esquecido especialista chamado Napoleon "Snags" Allen, que era um membro do Highlanders Harlem. "Snags foi quem me iniciou e foi um dos maiores então, mas ninguém sabia sobre ele. Eu acho que ele ainda está em Nova York." Tiny estava suficientemente inspirado à comprar sua primeira guitarra-tenor, um instrumento de quatro cordas feitas por Eddie Bell que ainda as fornece a Tiny.
A prática constante, além de aparições regulares noturnas para escutar, aprender e tocar no "Uptown Clark Monroe's House" e no "Minton's Playhouse" chamou atenção de sua habilidade inata entre os frequentadores, que então incluíam Dizzy, Joe Guy, Don Byas, e os guitarristas Floyd Smith e Charlie Christian. Alguns dos sentimentos de blues, que tanto Christian quanto Smith, tinham raspado de Tiny, que ao invés de se aproveitar do estilo alheio, escolheu construir sua própria identidade musical.
"Charlie costumava tocar com a minha guitarra porque lhe dava uma sensação diferente e Floyd conhecia o seu instrumento 'de trás para frente'. Ambos me ajudaram naqueles dias quando eu estava começando."
Ele fez sua primeira associação regular no final dos anos 40, quando ele se juntou aos Austin Powell's Cats and The Fiddle (Os gatos e o violino). Ele viajou com eles por um ano, fazendo suas primeiras gravações em tanto piano quanto guitarra, e acabou na Califórnia, assim que a Segunda Guerra Mundial se tornou uma realidade para os Estados Unidos.
Depois do trabalho, Tiny encontrou o seu caminho tocando no quartel-general dos encontros depois do expediente, um clube chamado Lovejoys em Los Angeles. Tiny poderia começar a adquirir bastante experiência por lá, na companhia de tipos como Oscar Moore, Nat Cole, Irving Ashby, Lester Young, Paul Campbell, Myers Bumps e T-Bone Walker.
"Isso foi quando o trio do Art Tatum começou. Art, Slam Stewart e eu gostaríamos de conseguir algo que tivesse respaldo do público e logo o lugar estaria tão lotado que ninguém mais poderia adentrar. Não muito tempo depois, que Art me pediu para tocar com ele regularmente. Quando eles fecharam as portas, eu terminei com Prez (Lester Young) e T-Bone na linha de frente do grupo de Prez. Apenas T-Bone, Prez e eu. Eu não posso dizer muita coisa sobre o T-Bone, apenas que ele é um dos grandes de todos os tempos e um grande amigo meu. "
De volta ao leste, o Trio de Art Tatum com Tiny e Slam se tornou uma das lendas da Rua 52, e fizeram alguns registros notáveis, alguns dos quais estão disponíveis hoje. Tiny teve que trabalhar muito no início porque o Art tinha conhecimentos formais prévios. "Eu o tinha enganado por um longo tempo, porque ele pensou que eu estava tocando com um guitarra de seis cordas. Ele ficou realmente surpreso quando descobriu que eu só começei a tocar a guitarra um pouco antes de conhecê-lo. "
Em 1944, a reputação pessoal de Tiny estava bem estabelecida entre músicos de jazz e com o público, então ele saiu por conta própria para formar seus próprios grupos, que logo se tornaram quase tão populares quanto o trio de Tatum havia sido. Ele fez sua primeira sessão de gravação em seu próprio nome naquele ano, que ficou marcada especialmente pela presença de Charlie Parker, na época um desconhecido, exceto para um pequeno punhado de músicos.
Tiny também contribuiu fortemente para o sucesso do disco de Ike Quebec "Blue Harlem", um dos melhores registros feitos durante a década de quarenta. Seus grupos tiveram o serviços de Trummy Young, Al Haig, Marlowe Morris e John Hardee em épocas diferentes e que se encontravam regularmente no "Downbeat Club" ou no "Famous Door" durante o ano de 1947.
Com o fim da Rua 52, como um marco do jazz, Tiny pega a estrada e toca exaustivamente pelo centro-oeste e estados do meio-Atlântico durante a próxima década, fazendo apenas viagens eventuais de retorno à Nova York para as sessões de gravação. Ele apresenta suas versões swingadas de "Annie Laurie" e "Frankie e Johnny" em 1949, e seu grupo acompanha Billie Holiday em alguns blues datados de 1951.
Ele formou um grupo espelhado nos antigos Harlem Highlanders, que em 1951, ele chamou de Highlanders Rocking. Eles começaram a trabalhar todas as noites, literalmente "arregaçando as mangas" no serviço. Desde 1955 ele fez da Filadélfia a sua casa, e seu quarteto atual (John Byrd, tenor; James "Tio Dave" Davis, órgão; Al "Chink" Richards, bateria) pode ser ouvido na maioria dos clubes de jazz da região de New Jersey- Pensilvânia.
...
Tiny toca todos os estilos de música e quer que se saiba que: "... Eu sempre gostei do blues de verdade. Eu não quero dizer que coisas do rock 'n' roll também. Se um cara não consegue tocar o blues, ele não vai durar muito tempo ... "
(Notas por Franklin S. Driggs)
Notas reproduzidas a partir do encarte do álbum original:
Tiny Grimes & Jerome Richardson - Tiny em Swingsville - 1958
(Foto por Peter Riley)
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Augusto Senna
Who owns culture?
"When you begin to see the possibilities of music, you desire to do something really good for people." - John Coltrane
"My music is the spiritual expression of what I am: my faith, my knowledge, my being." - John Coltrane
"Invest yourself in everything you do. There's fun in being serious." - John Coltrane
"Sometimes I wish I could walk up to my music for the first time, as if I had never heard it before." - John Coltrane
Welcome to the theater,
Who owns culture?
How is arts made?
How is jazz made?
How is hip hop inspired?
Did all the tecnology?
Creative potential
Really atract atention?
Did all the tecnology?
Has affected how we create?
Who owns culture?
Pier to pier
To pirates...
Spread, war, understand
Spread our creativities
Sing to us...
A songwriter can write the song
And put the notes on the page
But when you put the drummer, the guitar player,
the keyboard player, and the bass player, together
You will not have a piece of music
That somebody want to listen to
Who owns culture?
We need to hear less from lawyers,
We need to hear less from lobbyists
We need to hear the world
From the artists
The world of business
It's the real people
Doing the real thing
It really come down to us
Who owns culture?
Sing to us...
(Who owns culture? - Double Dee & Steinski)
Bem-vindo ao teatro,
Quem é dono da cultura?
Como são feitas as artes?
Como é feito o jazz?
Em que o hip hop se inspira?
Será que toda a tecnologia?
O potencial criativo
Realmente atrai atencão?
Será que toda a tecnologia?
Afetou a forma como nós criamos?
Quem é dono da cultura?
Do cais ao cais
Para os piratas ...
Espalhe, a guerra, entenda
Espalhe a nossa criatividade
Cante para nós ...
Um compositor pode escrever a canção
E colocar as notas na partitura
Mas quando você coloca o baterista, o guitarrista,
o tecladista eo baixista, juntos
Você não terá uma peça de música
Que alguém queira ouvir
Quem é dono da cultura?
Precisamos ouvir menos de advogados,
Precisamos ouvir menos de lobistas
Nós precisamos ouvir o mundo
Através dos artistas
O mundo dos negócios
É o povo de verdade
Fazendo a coisa real
Ele realmente chegou até nós
Quem é dono da cultura?
Cante para nós ...
(Quem é o dono da cultura? - Double Dee & Steinski)
http://thaoriginalhiphop.blogspot.com/2008/05/double-dee-steinski.html
http://www.steinski.com/music/
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Augusto Senna
Aspects of jazz
"Let's try to play the music and not the background" - Ornete Coleman
Jazz, like classical music, is an intellectual music requiring concentration to listen. Jazz is not a background music. You must concentrate upon it in order to get the most out of it. You must absorb the music and let the music absorb you. The harmonies within the music can soothe, relax, and uplift the mind when you concentrate upon and absorb it. Jazz music stimulates the minds and uplifts the souls of those who play it as well as those who listen to and immerse themselves in it. As the mind is stimulated and the soul uplifted, this is eventually reflected in the body.
In all probability, you have experienced times when you are totally moved by and absorbed in listening to some great music and realized that your aches and pains are gone for a while - only to return after the music has ceased. The music has temporarily taken your mind off the aches and pains. Music is the conveyor of a whole new lifestyle, encompassing the spiritual, mental, and physical being, which will uplift your soul, stimulate and change your mind, and bless and heal your body.
Jazz music is like classical music because it is music dedicated to truth, purity, and principles and has great potential to uplift man's soul, mind, and body. The composers, performers, and listeners are all dedicated. This same dedication to truth, purity, and principles brings other elements into the music, which will foster a more holistic approach to life and will, in turn, uplift the soul, mind, and the body of humanity.
(The art of small combo jazz playing, composing and arranging by Horace Silver)
O Jazz, assim como a música clássica, é uma música intelectualizada que exige concentração para ouví-la. Jazz não é uma música de fundo. Você precisa se concentrar nela para tirar o máximo proveito desta. Você deve absorver a música e deixar a música absorvê-lo. As harmonias dentro da música podem acalmar, relaxar e elevar a mente quando você se concentrar nela e absorvê-la. O Jazz estimula a mente e eleva as almas daqueles que tocam assim como daqueles que ouvem e mergulham nela. Como a mente é estimulada e a alma erguida, isto é eventualmente refletido no corpo.
Com toda certeza, você já experimentou algumas vezes quando se está totalmente movido por e absorvido em ouvir boa música e percebe que suas dores sumiram por um tempo - apenas para voltar depois que a música cessou. A música retirou temporariamente as dores e o sofrimento de sua mente. A música é a condutora de um estilo de vida totalmente novo, que englobam os lados espirituais, mentais e físicos, que elevam sua alma, estimulam e mudam sua mente, e abençoam e curam o seu corpo.
O jazz é como a música clássica, porque é uma música dedicada à verdade, pureza e princípios e tem um grande potencial para elevar a alma do homem, a mente e o corpo. Os compositores, intérpretes e ouvintes são todos dedicados. Esta mesma dedicação à pureza, verdade e princípios traz outros elementos para a música, que irão promover uma abordagem holística da vida e, por sua vez, elevar a alma, mente e do corpo da humanidade.
(A arte de tocar jazz em pequenos grupos, compondo e arranjando por Horace Silver)
Jazz, like classical music, is an intellectual music requiring concentration to listen. Jazz is not a background music. You must concentrate upon it in order to get the most out of it. You must absorb the music and let the music absorb you. The harmonies within the music can soothe, relax, and uplift the mind when you concentrate upon and absorb it. Jazz music stimulates the minds and uplifts the souls of those who play it as well as those who listen to and immerse themselves in it. As the mind is stimulated and the soul uplifted, this is eventually reflected in the body.
In all probability, you have experienced times when you are totally moved by and absorbed in listening to some great music and realized that your aches and pains are gone for a while - only to return after the music has ceased. The music has temporarily taken your mind off the aches and pains. Music is the conveyor of a whole new lifestyle, encompassing the spiritual, mental, and physical being, which will uplift your soul, stimulate and change your mind, and bless and heal your body.
Jazz music is like classical music because it is music dedicated to truth, purity, and principles and has great potential to uplift man's soul, mind, and body. The composers, performers, and listeners are all dedicated. This same dedication to truth, purity, and principles brings other elements into the music, which will foster a more holistic approach to life and will, in turn, uplift the soul, mind, and the body of humanity.
(The art of small combo jazz playing, composing and arranging by Horace Silver)
O Jazz, assim como a música clássica, é uma música intelectualizada que exige concentração para ouví-la. Jazz não é uma música de fundo. Você precisa se concentrar nela para tirar o máximo proveito desta. Você deve absorver a música e deixar a música absorvê-lo. As harmonias dentro da música podem acalmar, relaxar e elevar a mente quando você se concentrar nela e absorvê-la. O Jazz estimula a mente e eleva as almas daqueles que tocam assim como daqueles que ouvem e mergulham nela. Como a mente é estimulada e a alma erguida, isto é eventualmente refletido no corpo.
Com toda certeza, você já experimentou algumas vezes quando se está totalmente movido por e absorvido em ouvir boa música e percebe que suas dores sumiram por um tempo - apenas para voltar depois que a música cessou. A música retirou temporariamente as dores e o sofrimento de sua mente. A música é a condutora de um estilo de vida totalmente novo, que englobam os lados espirituais, mentais e físicos, que elevam sua alma, estimulam e mudam sua mente, e abençoam e curam o seu corpo.
O jazz é como a música clássica, porque é uma música dedicada à verdade, pureza e princípios e tem um grande potencial para elevar a alma do homem, a mente e o corpo. Os compositores, intérpretes e ouvintes são todos dedicados. Esta mesma dedicação à pureza, verdade e princípios traz outros elementos para a música, que irão promover uma abordagem holística da vida e, por sua vez, elevar a alma, mente e do corpo da humanidade.
(A arte de tocar jazz em pequenos grupos, compondo e arranjando por Horace Silver)
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Augusto Senna
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